terça-feira, 30 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

sábado, 10 de julho de 2010


19 JULHO 2008 Como Anilhar Posted by admin under: Artigos . Muitas vezes me perguntam, qual o processo para anilhamento de filhotes de pássaros. Retiramos de um conceituado livro de criação de canários, uma figura para ilustrar o processo, que deverá ser feito conforme texto e figura. Segure o filhote com a mão esquerda, e pegue a anilha com a mão direita, com a numeração para cima. Junte os dedos anteriores, e encaixe-os dentro da anilha. Faça com que o dedo posterior, fique paralelo à perna do pássaro, e faça a anilha correr, de forma a passar pelo dedo posterior, e se alojar na canela da ave. Cabe lembrar, que isto deve ser feito do 6º ao 8º dia de vida, sob o risco de não mais conseguirmos encaixá-la, tornando desta forma, a ave ilegal.

Genética - Nosso Aprimoramento Escrito por: Aloisio Pacini Tostes em 20/11/2002 (1)

Muita gente fica preocupada quando se fala em aprimoramento genético em pássaros canoros brasileiros, e com razão. É preciso uma explicação muito minuciosa sobre o que estamos querendo dizer quando falamos nisso. É o que vamos explicar agora, inclusive, para que fique muito bem claro qual a nossa posição a respeito desse polêmico assunto. Vamos falar, primeiramente, na avicultura industrial para consumo humano. Ali, a necessidade da aplicação da engenharia genética é muito grande. É questão de sobrevivência. A carne de aves tem se configurado a mais barata possível, de excelente sabor e de baixa caloria. Os ovos também representam importante subproduto nesse mercado. Nosso país tem se aproveitado das condições ambientais aqui existentes para conseguir produzir essas aves com um custo baixo. Estamos cada vez mais empregando tecnologia de ponta para conseguir espécimens a preço competitivos oferecendo-os no mercado internacional. As empresas que se lançam neste mercado precisam, todavia, desenvolver métodos eficientes de controle de custos, porque senão não o fizerem logo terão que abandonar a atividade. No final, a economia conseguida se origina no aperfeiçoamento e no controle genético do plantel. É impressionante o que se tem conseguido em termos de redução de tempo de vida para o respectivo consumo humano, eram 60 dias , agora são só 43. E as galinhas que botam ovo de duas gemas, é incrível. Necessário falar, também, das aves ornamentais e exóticas; Ninguém pode desconhecer, obviamente, a importância da questão para a avicultura doméstica e a geração de riquezas. Os criadores submetem seus plantéis a complicados métodos de seleção e aprimoramento genético, uma verdadeira ciência. O produto disso são aves que cada vez mais atendem aos interesses dos eventuais aficionados. São novas cores, novas formas e novos cantos à disposição dos interessados. É a busca do perfeito, do diferente e do que se adapta melhor ao gosto de cada um e assim por diante. São novas descobertas e novos cruzamentos sempre perseguindo o melhor. Esse lado do processo de reprodução é a grande mola propulsora que incentiva os criadores a se esmerarem no desenvolvimento de suas atividades. Quem não cuidar da qualidade genética de seu plantel estará exercendo um trabalho de pouca relevância para a criação. Na criação de exóticos, quando se quer realizar algo importante e lucrativo, a condução tem que ser a mais profissional possível, não há lugar para amadorismo. O emprego de cruzamento entre espécies e subespécies é muito utilizado, são intrincadas fórmulas que só muita prática, dedicação e organização para executá-las. O que se quer é sair na frente e obter-se exemplares os mais interessantes e os mais procurados possíveis. É esta a conjuntura desses segmentos. É nessa linha que as empreitas de muitos tem dado certo. Será que para os criadores de pássaros canoros brasileiros seria diferente? O que estamos fazendo? Estamos, logicamente seguindo a regra geral. Conseguir o melhor, o mais cantador, o que repete mais e o mais bonito de porte, talvez. O que nos interessa, sobretudo, é o canto. O bicudo e o curió são pássaros que apresentam muitas particularidades a este respeito. São inúmeros dialetos em seu estado natural. Daí, já começa a complicação. Os estilos de cantos mais bonitos e valorizados são os mais requisitados para a reprodução. É preciso ter-se cuidado para se obter crias de excelente canto. Os machos de canto indesejável são afastados das fêmeas mães logo após a gala, quando utilizados. Isto porque a maioria dos filhotes aprendem ainda no ninho o dialeto de canto do pai. Outra questão diz respeito às aves de fibra, há muitos criadouros atendendo a esta modalidade. Os de fibra, são aqueles que cantam destemidamente, são aqueles que são capazes de vencer desafios de canto e que vencem os torneios de fibra - quem canta mais. São pássaros maravilhosos, os mais mansos, os mais adaptados, os mais fáceis de serem treinados, os mais valentes, os que cantam mais depressa nos torneios. Não bastasse isso, vem a questão mais importante é a do pássaro repetidor - aquele que canta a frase musical por várias vezes sem interrupção - chegam a cantar até 3 minutos sem parar. São os mais valorizados, são esses os mais procurados. Não vale a pena a reprodução se não se conseguir pássaros repetidores. Não interessa a ninguém. Se o pássaro emitir um canto só ou dois, pode ser o que for, de canto ou de fibra que serão logo descartados. O canto fica enjoativo e o pássaro não tem produção para concorrer com aqueles que repetem. O que está se fazendo, então. O bom criador procura juntar os três predicados, o canto, a fibra e a repetição. Assim, provavelmente conseguirá pássaros de excelente qualidade e que poderão ser transacionados com muito mais facilidade. Isto é obtido com a utilização de campeões famosos na reprodução. É quase que uma obrigação dos passarinheiros colocar seu pássaro campeão para reproduzir. Ainda bem que isto está efetivamente acontecendo. O pássaro mais premiado do Brasil o bicudo Sobe-e-Desce, deixou inúmeros filhos entre eles o Peão, que está se revelando tão bom quanto; e Temporal, filho de curió Trovoada, mais premiado curió, também, saiu ao pai. Muito bom. Essa é a realidade. É uma realidade benfazeja, essa realidade é que nos tem ajudado. São milhares os exemplos dessas ocorrências. Daí o nosso entusiasmo. Esses casos demonstram sobremaneira porque um crescente e quase total desinteresse por espécimens de origem silvestre. Esse tipo de cruzamento chamado “em pureza”, é o normal e é o que quase todos os passarinheiros exercem. Ele possibilitará que num futuro, desde que necessário e sob a monitoração do poder público, se faça eventuais repovoamentos em áreas protegidas. Outro tipo de cruzamento, realizado por pequena parte de criadores são os cruzamentos entre subespécies ou espécies diferentes. Tem-se que ter muito cuidado para não produzir “fenômenos teratológicos” . Todavia, como pesquisa, de repente, um cruzamento pode dar certo, pode melhorar a forma, a aparência ou o desempenho. Tem-se, sempre, que analisar o aspecto até ético e moral da questão. Saber, também , que esse pássaro não poderá, de forma alguma ser solto na natureza. Só poderá servir para uso doméstico, exclusivamente. Especificamente quanto às mutações nas penas. Penas quase sempre brancas, bicos rosados e assim por diante é um caso especial. Em bicudos e curiós quase ninguém está praticando esses cruzamentos, inclusive porque são raros. Já nos canários-da-terra muitos criadores estão tentando fixar as mais lindas mutações. É um cruzamento “em pureza”, todavia. A procura é grande e a facilidade na criação desse tipo de canário, também ajuda. O pessoal do exótico tem muito interesse no particular. Esse é o trabalho, ora, desenvolvido pelos criadores do Brasil. Essa é a contribuição que estamos tentando dar no sentido de tornar sistematizado o trabalho de preservação. Não podemos esquecer, entretanto, dos cuidados que se deve ter quando estamos buscando um necessário aprimoramento genético.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

domingo, 30 de maio de 2010

quinta-feira, 27 de maio de 2010

quarta-feira, 26 de maio de 2010

domingo, 23 de maio de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

sábado, 1 de maio de 2010

PARDO 78 DIAS ( BRAZ )

Edilson Guarnieri com Ana Maria Braga- Parte 2/3

CANTO DE CURIÓ DO BRASIL.

Região Norte
Acre -
Amazonas -
Amapá -
Rondônia - Canto Cerejeiras
Roraima -
Tocantins -

Região Nordeste
Maranhão - Timbira Virado
Piauí -
Ceará - Goiana
Rio Grande do Norte - Goiana
Paraíba - Goiana
Pernambuco - Goiana
Alagoas - Vo-vo Yi-viu
Sergipe - Vi-te-téu


Medicação Preventiva

Logo no início da 'muda", administra-se 3 gotas de "Ferro-SM" em 50 ml de água, por um período de 15 dias consecutivos, adotando-se, após esse período, um intervalo de 7 dias e, na seqüência, retornando à dose inicial
por um período de mais 7 dias.
Após esta profilaxia, as fêmeas deverão estar na fase "seca da muda". Assim, entrarão em descanso por 15 dias e, a seguir, receberão o "Aminosol" por um período de 10 dias consecutivos, na dose de 4 a 5 gotas adicionadas no bebedouro de 50 ml.
A critério individual, o "Aminosol", poderá ser administrado ainda na "broa" ou "farinhada", na dose de duas colheres (sopa) rasas, para cada 1 kg da mistura desejada.
Após a "seca da muda" -; fase que normalmente ocorre no final de maio - início de junho, procede-se a novos cuidados preventivos profiláticos.

Julho

É a fase ideal para se vermifugar o plantel, utilizando-se 2 gotas de IVOMEC-POUR-ON, na coxa do lado externo do pássaro. Importante enfatizar que, com este procedimento estaremos também combatendo ácaros de pena, bico e traquéia.

Agosto

Normalmente neste mês inicia-se o período da reprodução para a maioria das aves; oportunidade na qual deve-se proceder a assepsia das gaiolas com o produto "KILOL" (ou assemelhado), no caso específico das gaiolas de madeira. Quanto às gaiolas de arame, o procedimento deverá ocorrer no forno, a uma temperatura mínima de 100º C, por um período nunca inferior a 10 minutos.

Aqueles criadores que se utilizam de gaiolas de madeira, deverão estar atentos às tão indesejáveis infestações de àcaros, piolhos , bem como a proliferação de doenças infecto-contagiosas.

Face ao exposto, o sucesso de uma criação depende fundamentalmente de um ambiente corretamente higienizado, onde se pratica a limpeza constante dos excrementos fecais, evitando-se rigorosamente a utilização de "jornal" para a forração do piso das gaiolas, e praticando a troca diária da água, não obstante ainda estar atento à renovação frequente -; duas a três vezes ao dia, daqueles alimentos que se deterioram com maior facilidade, como por exemplo o ovo de galinha.
Portanto, há de ressaltar aqui que, um bom programa de higiene deve fazer parte do cronograma diário de atividades do criador.
Cumprido o programa acima, coloca-se as fêmeas em gaiolas individuais, bem como os respectivos ninhos, evitando enconstá-los junto a paredes pois, segundo observações próprias, podemos afirmar que dificilmente ela irá chocar. Prevalecerá neste caso, o seu instinto defensivo, pois transitam por ali, dia e noite, toda sorte de animais artrópodes, da classe dos insetos, tais como baratas, formigas, besouros, aracnídeos, reptis lacertílios (lagartixas), os quais irão perturbar a tranquilidade da ave.
Devemos incentivar as fêmeas, no seu instinto sexual, colocando a seu alcance, raízes de capim "rabo de burro", cuja palha é muito apreciada pelas fêmeas, algumas até completam com elas o seu ninho.
Observa-se que jamais deverão ser ofertados, em hipótese alguma barbantes, pois, se ingeridos, será fatal.
Associada a esta técnica, deve-se administrar vitamina "E ", pois, como sabemos, trata-se da vitamina da fertilidade.

Fêmea Chocando


Agosto/Setembro

Final de agosto e mês de setembro é o período no qual se incia a "cobertura".
Nesta fase, principalmente pela manhã, coloca-se a palha e deixa-se o macho "rachar" para a fêmea, sem contudo tirar a divisória entre as gaiolas.
Isto posto, uma boa técnica é despertar a curiosidade de ambos, abrindo a divisória lenta e gradualmente, sem retirá-la completamente e de uma só vez.
Seguro de que a fêmea pedirá "gala" e, após 10 a 25 minutos de observação, será feita a retirada literal da divisória, considerando que os dois passadores já estarão abertos.
Ocorrendo a "cobertura", deve-se repetir os mesmos procedimentos no dia seguinte.
Entre 2 e 4 dias a fêmea colocará o primeiro ovo, geralmente chocando-o.
No sexto dia de choco deverá ser feita a "ovoscopia", colocando-se o ovinho entre os dedos indicador e polegar, em forma de círculo, com leve pressão entre os dedos, posicionando-o à frente de uma lâmpada. Com pouca prática logo será observada a diferença existente entre um ovo "galado", comparativamente a outro que esteja sem "gala" ou "ovo branco" que, como o próprio nome indica, este ovo, se confrontado à luminosidade de uma lâmpada, estará totalmente branco, enquanto que o outro apresentará em seu núcleo, estrias avermelhadas ou sanguinolentas.

Nascimento dos filhotes

Durante as 12 horas iniciais, as fêmeas costumam apenas aquecê-los, raramente saindo dos seus ninhos. Nesta primeira fase, deverá ser adotada uma vigilância constante, observando inclusive se os filhotes estão sendo alimentados e com que freqüência, socorrendo-os, se for o caso, com uma alimentação adicional como papinhas, hoje disponíveis no mercado. Uma boa papinha pode ser conseguida juntando ovo cozido e alpiste bem triturado, que poderá ser preparada no liquidificador doméstico.
Observa-se que muitas fêmeas, sendo ajudadas na alimentação de seus filhotes, geralmente se revelam ótimas criadeiras.
Para se constatar a saúde dos filhotes, uma boa prática é um leve toque no ninho. Estando em gozo de plena saúde, eles abrirão o bico gananciosamente. Caso contrário algo estará errado e, nestes casos específicos, verificar se estão com diarréia ou fungos localizados na parte interna do bico. No primeiro caso, corrigi-se com Terramicina 77( 01 grama para 50 ml de água) e, no segundo, com Nistatina(genérico)-uso humano( 01 gota diretamente no bico ou 05 gotas em 50ml de água).
Até sair do ninho, deve-se verificar ,também, se o filhote tem comida no papo, bem como se as suas fezes estão envoltas numa membrana e se a fêmea as retira dali sem dificuldades. Caso contrário o filhote provavelmente estará diarréico.
Observa-se que, de 11 a 13 dias os filhotes normalmente saem dos ninhos. Assim, necessário se torna que sejam monitorados, considerando
que, face à natural insegurança pelo fato de ,conjuntamente, abrir o bico e equilibrar-se, que não obtenham êxito naquele primeiro momento.
Assim, caso isso ocorra, deverá ser auxiliado pelo menos três vezes ao dia, recebendo manualmente a papinha até que a mãe volte a alimentá-lo.

Separação

FilhotesA separação literal ocorre entre 33 e 35 dias. Há de se observar se o filhote está realmente alimentando-se em sua nova morada.
É importantíssimo que sejam mantidas as mesmas disposições dos apetrechos da morada anterior, tais como comedouros e bebedouros, os quais deverão obedecer a mesma padronagem e cor, evitando-se mudanças radicais as quais causarão estranheza.
O período de separação, por ser crucial, em alguns casos podem ser inclusive traumáticos. Para evitar-se o "stress", aconselha-se manter irmãos da mesma ninhada na mesma gaiola, até que se tenha absoluta certeza de que estão competentemente alimentando-se sozinhos. Registre-se que há casos de filhotes que não se conformam com a separação e piam copiosamente.
Nestes casos, retorne-os às gaiolas de suas respectivas mães por mais alguns dias.
No caso de filhotes destinados à venda, adota-se o mesmo critério quanto ao tipo e cor de bebedouros e comedouros pelas razões acima descritas.

Temos observado que filhotes cujas mães alimentam-se com ração extrusada, mesmo quando na proporção de 50% com grãos de sementes, a separação pode ocorrer antes do prazo normalmente considerado ( 33 a 35 dias). Isto porque os extrusados são bem mais macios e menos rígidos que os grãos de sementes, ficando mais fácil a absorção da alimentação pelo filhote .

Fêmea alimentando filhotes
Alimentação Suplementar
Fêmea
Suplementos

Fonte: Sítio do Curió
http://www.sitiodocurio.com.br

MUDA DE PENAS E BICO.

Período da "Muda"

abril/julho


O período da "muda" inicia-se no mês de abril (com variações conforme a região brasileira), ocasião na qual o criador prepara os casais reprodutores para o chamado "ciclo reprodutivo", cujo sucesso dependerá primordialmente desta fase.
As fêmeas deverão estar dispostas e acomodadas de maneira que possam estar visualmente próximas, de forma que se observem, umas as outras, salientando que, em sendo assim, as gaiolas deverão estar sem a proteção das capas ou divisórias.
Observa-se que este procedimento é aplicável tanto na criação comercial quanto na doméstica.
Este processo busca uma aproximação bastante coerente ao modelo do
seu "habitat" natural, onde, nesta época da "muda", esta espécie em liberdade,aglomera-se sabiamente em verdadeiras colônias, no sentido da busca à proteção, considerando ser período de inverno.

sábado, 13 de março de 2010

13 jan
REALENGO - CURIÓ - FNCBC-87 - Nº 605 Pássaro oriundo da região de Mineiros - GO, nascido no ano de 1987. Adquirido por Waldir Pereira da Silva, do Dr. Paulo de Carvalho, da cidade de Ituiutaba - MG, no ano de 1989, mesmo ano em que iniciou sua participação em campeonatos de fibra, na cidade de Itumbiara - GO. Com estilo sui generis de canto, conquistou mais de 250 troféus. Consagrando-se campeão, pelos campeonatos coordenados pela FENAP ( Federação Nacional dos Criadores de Pássaros) nos anos de 1990 e 1993, além de um vice-campeonato em 1995. Nas participações de 1990 a 1995 obteve trinta e três 1º lugar e vinte e oito 2º lugar em torneios. Pela FOGO (Federação Ornitológica do Estado de Goiás), classificou-se campeão da temporada de 2000/2001 e vice-campeão na temporada de 1999/2000 e no ano de 2001. Também foi campeão pela FEOMG (Federação Ornitológica de Minas Gerais) na temporada 2000/2001. Durante sua trajetória de campeão e nas demais disputas, sempre se colocou entre os primeiros do ranking, performance até hoje inigualável. Depois dessas brilhantes participações, executando dois papéis, de competidor e reprodutor, Realengo passou a empenhar-se exclusivamente a reprodução. Entretanto, no dia 17 de agosto de 2003, para matar a saudade das competições e deixar sua história ainda mais completa participou, em Brasília, do primeiro torneio promovido pela COBRAP (Confederação Brasileira dos Criadores de Pássaros Nativos), classificando-se em segundo lugar, com 185 cantos, dentre os mais de 100 participantes das melhores agremiações de todo o Brasil. No dia 07 de setembro de 2003, para recordar e saciar a vontade de fazer longas viagens, o proprietário levou o pássaro à Campo Grande - MS, onde estava sendo realizado o segundo torneio da mesma série. Com essas duas participações obteve o 10º lugar no ano de 2003, encerrando sua participação nos campeonatos. Assim, após 14 anos de disputa, foi titulado o curió, da modalidade fibra, mais premiado em todo o Brasil. Os sentimentos de afeto, carinho e paixão do proprietário e sua família, com o pássaro Realengo, fizeram surgir à obrigação de assegurar-lhe a genética, motivo pelo qual, deu-se início ao Criadouro Realengo. No dia 02 de junho de 2005, às 20:32 horas, Realengo faleceu, deixando infinita saudade e uma magnífica história. Porém, sem ponto final, pois o campeão se imortaliza, sobrevive em sua excepcional progênie. Sendo o curió Realengo um imortal, após seu falecimento, foi taxidermizado e está exposto nas dependências do criadouro, testemunhando e incentivando a todos na busca e realização de um trabalho profícuo. Os documentos comprobatórios de toda sua trajetória também se encontram nas dependências do mesmo. O Criadouro Realengo detém no banco de dados do Laboratório Unigen, situado na rua Dr. Zurquim, 1720, Cj 62, Bairro Santana, São Paulo - SP, fone 11 - 2979.15.28/2950.72.96, a amostra de DNA do curió Realengo, cuja análise permitiu documentar a “impressão digital” do seu DNA ( fingerprinting), ou seja, o seu padrão único e irrepetível de identificação genética. Assim, sempre será possível dirimir, quaisquer dúvidas sobre a progênie direta e indireta de Realengo, que além de consagrar-se campeão em torneios de fibra, foi grande na arte de reproduzir, obteve mais de 200 filhotes. Seus descendentes dão continuidade a essa belíssima história. A Genética Funcionando
25 jan
São pássaros até valentes, muitos dão retorno, e grande parte dos descendentes tem algumas penas avermelhadas nas asas. Os netos e bisnetos dos canarinhos repetem bastante, salvo raras exceções.Dentre as cruzas principais que dão mais resultados, destacam-se as linhagens de voz como Xodó e Soberano, também Miramar.Uma nova proposta é com a linhagem Dominique, que também mostra ótimos resultados, mas no geral, o resultado é bom com qualquer linhagem. Muitos criadores estão introduzindo em seus planteis esta raça, não apenas pela repetição, mas pela facilidade de encartamento. com femeas da raça Beira rio (soberano 306 e estrela 011´) apresenta filhos de cores diferentes da preta alguns exemplos de resultados: o campeão do torneio dos campeões maringá, é neto do canarinho com femea da raça soberano. o canarinho de Cascavel do Gilson é o pai deste No criatório alta genética em Bauru, tem um galador muito repetidor, também canarinho com soberano Em Barretos, o maior repetidor é o Canarinho Neto, Canarinho filho com femea da raça do guga, passa cantadas de até 2:40 min Kojak do criatório barretos passa a média de 20 ou mais samaritá=41 cantos e tem um irmão proprio em babiri que chega a 3 minutos de repetição e muitos outros... Estou contente com o meu, e espero que vc um dia tenha um Abraços cleuber oliveira, Barretos- O Sr. Silvio de Ourinhos tomou emprestado do Sr. Oswaldo Delatorre o curió Batutinha, filho do curió Batuta, campeão brasileiro clássico e tido por alguns como o melhor de todos os tempos , para criação em seu plantel. Com o Batutinha e uma fêmea chamada Maracaí, o Sr. Sílvio tirou uma ninhada de dois machos e uma fêmea, estes machos receberam os nomes de Pirulito (Canarinho) e Tubarão, que encartou perfeitamente o canto Praia Grande Clássico, com muita repetição, enquanto que o outro só gritava . Gritava tanto que chegou ao ponto de ser colocado em uma gaiola com duas fêmeas, e dentro de um guarda roupa, e mesmo assim não parava de gritar. Enfim, o Pirulito acabou por ser presenteado ao Valdir, que o mandou para a casa de seu irmão, e para piorar , após o convívio com canários belgas pegou parte do canto deles, daí a origem de seu nome. Então, o Valdir adquiriu algumas fêmeas e, quando preto, após cruzar com tres fêmeas, a surprêsa: todos vieram muito repetidores e encartaram canto, surgindo então uma nova ¨raça¨. Seu irmão Tubarão, manteve a mesma caracteristica de ¨raçador¨, transmitindo a sua herança genética de repetição e encartamento aos seus descendentes, tanto que não se costuma separar a raça de Tubarão de Canarinho, tudo é Canarinho. Os netos e binetos do Canarinho, repetem bastantes, e grande parte de seus descendentes apresentam penas avermelhadas nas asas. Alguns exemplos de cruzas com a raça Canarinho que dão ótimos resultados: Canarinho x Xodó Canarinho x Soberano Canarinho x Dominique mas, no geral Canarinho costuma dar bons resultados com qualquer linhagem. Prova disto é o Gilson que fez diferentes cruzas com os seus famosos ¨ENCRENCAS¨. Alguns exemplos de resultados: - O Vencedor do torneio dos campeões é o curió MARINGÁ, neto do Canarinho com uma fêmeada raça Soberano. O Canarinho do Gilson de Cascavél-Pr, é o pai do Maringá com uma fêmea chamada Karina. - Em Barretos-Sp, o maior repetidor é o Canarinho Neto, filho do Canarinho Filho com uma fêmea da raça do Guga, passa cantadas de até 2:40min. ... e muitos outros.
10 mar
HISTORIA DO CURIO ANJINHO E com grande satisfação que colocamos a disposição dos amigos apreciadores deste belíssimo pássaro chamado “ CURIÓ “um resumo da vida do Curió ANJINHO de propriedade de Valdecir Coan Marcelino de Floripa/SC Sócio da ACPP. O Curió Anjinho nasceu em 24/07/2005 no criadouro do Sr. Paulo Heidershaidt em Palhoça/SC , desde os 03 meses de idade já se apresentava-se como um campeão, com cantadas chegando a quase um minuto. Logo depois deste período, sabendo de sua grande repetição este pardo foi guardada na casa de sua filha, para que ninguém o visse, pois seria seu próximo galador. Sendo que logo fez sua muda de ninho com 5 meses e assim que acabou continuou repetindo e logo foi colocado na capa e continuou na casa da filha num ambiente fechado e escuro para encartamento de canto, pois ele repetia muito mais com poucas notas. Diante deste fato o pardo fez uma outra muda e com 09 meses já estava preto, é ai que eu entro na história, quando o Anjinho estava acabando a muda e ficando preto e eu tinha acabado de vender o Curió ALFREDENSE (Avô Paterno do Anjinho ) e procurei o Paulo para compra de um outro repetidor, e graça a Deus e depois de uma grande rodada de negociação , consegui comprar o Anjinho e finalizou sua muda na minha casa. Logo após sua muda, iniciou suas primeiras cantadas, pois eu ainda não tinha visto ele cantar depois da muda de ninho, mas sabia da sua repetição, bem, começou a cantar com varias repetições, mas com muitos corrichos, mas isto logo foi mudando, pois já era julho de 2006 e quase no inicio da reprodução, as fêmeas começaram a se aprontar e logo ele começou aumentar suas repetições bem como a limpar o canto somente com notas de apito, amigos não parou mais. Foi em 2006 que ele fez sua primeira cópula, parecendo ser um curió super experiente, passou bem na gaiola, fez a cobertura e voltou rapidamente para sua gaiola, os ovos foram fecundados e saíram lindos pardos, sendo um deles já destaque na região (ANJINHO JR) com vídeo no youtube .Ainda em 2006 participou de 03 torneios de canto na modalidade PEITO DE AÇO e nas etapas levou 3 troféus. Na temporada de 2007, foi um grande sucesso da região, varias encomendas de filhotes, na qual foram enviados para MARANHÃO, SALVADOR, SÃO PAULO e ITAJAI, para minha intensa satisfação. Participou de outras etapas de torneios na liga sul-brasileira e foi campeão em 02 delas, sendo outras em segundo e terceiro, acumulando vários troféus. Também neste ano, logo após sua muda, foi enviado a EXON o sangue para arquivamento do DNA para futura comprovação de paternidade e manter a lisura do reprodutor. Nesta temporada o Anjinho foi pai de 40 filhotes( sendo 19 machos e 21 fêmeas) e na próxima temporada esperamos manter esta media, melhorando a genética no quesito repetição, na qual foram incorporadas no plantel, 02 filhotas do Anjinho, 02 filhotas do Famoso curió Mandrake, além das outras 04 fêmeas já existentes das melhores linhagem regional. È uma grande alegria ter este belíssimo pássaro, podendo ver e ouvir suas cantadas de quase 02 minutos e na expectativa e ver vários de seus filhos perpetuarem como futuros campeões. Vejam vídeo do curió Anjinho e do Anjinho JR no : (www.youtube.com/curioanjinho). Abraço a todos e sucesso na reprodução deste apaixonante pássaro. Valdecir Coan Marcelino Floripa/SC 48-9606-9311 http://curio.anjinho.anjinho.nafoto.net
31 jan
Miramar Retirado do grupo curio torneios e genéticas O Miramar foi um pardo comprado no Km. 14 de Pedro Taxes, litoral Sul de São Paulo, por alguém que não sei quem foi (Não foi criado na região de R. Preto), posteriormente adquirido pelo Pedrão (conhecido como Dr. Pedro, tendo em vista a roupa branca que usava nos torneios), pois era funcionário, se não me engano, de um Posto de Saúde em São Paulo, onde morava no Bairro Santa Cecília. No inicio pensei que o Dr. Pedro fosse de Campinas, estava enganado. Uma de suas primeiras apresentações, se não a primeira, foi no segundo ou terceiro torneio de Araras. Ele foi comprado, pelo Pedrão, como já disse do "Boi" (Reinaldo Jacintho de Souza) de Ribeirão Preto. Foi um dos maiores repetidores da época, ganhava de muitos outros curiós, melhores de canto, em razão de número de repetições, que era muito valorizada na nota final nos torneios. Não era um clássico dos tempos modernos. O Pedrão criou com ele. As fêmeas naquela época não eram valorizadas. A introdução da sua genética nesta região se deu basicamente através do curió Sete, seu filho, do Garoni de Jundiaí. Este Sete também foi um grande repetidor.O "Boi", ou Reinaldo Jacintho de Souza foi dono, também, do Xodó, inclusive com disco de vinil de l976.Acabo de saber que um dos maiores preservadores desta raça, do Miramar, é o Isair de São Paulo, que faz parte deste grupo. Abraços do Amigo Edgard- Campinas - SP "Criadouro de Curió Soberano" Com intuito de melhor esclarecimento, sempre com a as melhores das intenções e humildade, desprovido de espírito de competição, mas com a intenção de compartilhar conhecimentos, e acho que é esta a principal razão do grupo, sem querer polemizar e respeitando naturalmente as opiniões contrárias, venho esclarecer o seguinte: Segundo relatos de pessoas de conheceram o curió Miramar, este não tinha nenhuma das características de um Km. 14, que se caractizava por uma voz cheia, grossa, com as batidas típicas de um praia (Tué Tué) e com o famoso flat (gancho ou ligação – te té). E por causa destas características, era chamado de corneta ou corneteiro. E por isso o curió Miramar podia ser de qualquer lugar, menos desta região da Praia Grande - SP. A época, em um torneio na cidade de São Paulo, onde os juízes eram os Srs. Wandick, de Santos/SP; Joaquim Português e Haroldo, (provavelmente, e com a graça de Deus, os três estão vivos), este curió foi desclassificado, pois tinha todas as características de um central, com batidas e o estribim de Paracambi. O curió Xodó, este sim era proveniente da cidade de Itariri, litoral sul do Estado de São Paulo. E saiu de Santos como um grande repetidor, porém, tinha um canto mateiro, com passagem do lugar de sua origem, e adquiriu seu canto melodioso, com voz cheia e andamento lento em São Paulo, onde foi rebatizado com seu novo nome de Xodó, pois aqui tinha o nome de Rock Roll. Espero ter naturalmente acrescentado algo as discussões, porém, sempre no aguardo de novas participações, e claro que fica a porta aberta para opiniões contrárias.Abraços a todos...Roberto - Santos - SP. Amigo Roberto,Conheci também o Miramar e conversei com pessoas que também conviveram com este pássaro, inclusive tiveram em seus criadouros filho e descendentes. Essas pessoas são o Odair, de Jundiaí e o Salvador Armud, também Juiz do canto clássico naquela época e que chegou a julgar em algumas oportunidades esse curió, e o Garoni, que através do Odair, soube ter sido dono do Sete, filho do Miramar. A origem no km 14 me foi prestada pelo Salvador, que conhecia muito bem o Boi e o Pedrão. Apesar disso, tendo em vista que vivemos ou vivíamos em regiões muito distantes da origem do Miramar. E você nessa região maravilhosa, não só quanto à natureza, mas também pelos pássaros produzidos auxiliado pelos seus amigos que conviveram com esses cantos regionais, não posso deixar de dizer que acrescentei conhecimentos importantes com a sua precisa descrição. Das nossas informações, certamente o Caíto saberá retirar o que interessa para a formação do seu trabalho quanto ao Miramar, pelo menos o mais próximo da realidade. Faço parte há pouco tempo desde grupo, mas já pela nossa experiência de vida, sabemos quando as pessoas estão querendo somente colaborar e não polemizar, como é o meu caso e o seu. Não gostamos certamente que a verdade seja modificada. Participo com as informações que tenho anotadas, por estas insisto e discuto, assim como as que presenciei. Mas aquelas informações obtidas de terceiros, por mais respeitados que sejam mesmo por que esses terceiros podem ter obtidos dados de outros e, assim, não podemos culpá-los; estão, também, dizendo a verdade que conheceram. Abraços do AmigoEdgard-Campinas-sp -"Criadouro de curió Soberano”

HISTORIA DO CURIÓ SOBERANO

31 jan
Soberano Linhagem que ficou conhecida principalmente devido ao soberano 306 do shoiti, e também do 307 do jair, do 20 e outros filhos Relato do Sr. Edgard de Campinas: Caros Amigos, Muitas estórias tenho ouvido a respeito da origem do Soberano. Nunca quis entrar nas polemicas ouvidas, pois sabia que eram formalizadas por interesses particulares, se não comerciais, a fim de valorizar determinadas criações. Contudo, agora. um grupó de amigos demonstram interesse em conhece-la verdadeiramente, com o objetivo sanar duvidas e firmar a real origem de seus planteis. Fui o primeiro dono do Soberano Velho, ainda em sua primeira muda para preto, pois o adquiri, juntamente com um seu irmão, por parte de pai, por 10.000,00 cada um, não me recordo se cruzeiro ou cruzado na década de 70, provavelmente em 1977 ou 1978, , aproximadamente quando o Ibama emitiu a portaria que obrigava o anilhamento dos curiós com àquilas anilhas abertas. Foi adquirido pardo do amigo Pedro Valarim, de Tupã, que os havia adiquirido, o Soberano e o irmão, do amigo Ferreti, de Presidente Prudente, curiozeiros e dos melhores gaioleiros que conheci. Em minhas mãos, ainda na muda para preto, depois de completa-la tornou-se meu criador principal. Tive também como criador naquela década, emprestado do amigo Pedro, outro curio, o Porco, que havia sido adquirido pelo Pedro, se não me falha a memória em Santo Andre, sendo um Praia Grande, escepcional repetidor. Com o Soberano Velho, que era um curio de um canto, com abertura em quase tos, fiquei até principio de l984. O Soberano foi criado pelo Amigo Ferreti, e era filho de Paulista com Ratinho. Mesmo nas minhas mãos já demonstrava ser um ótimo raçador. Antes da minha mudança de Tupa para Campinas, em abril de l984, fui obrigado a vende-lo, pois ia morar em casa alugada e sem espaço para mantê-lo junto com outros curios, filhos seus, do Porco, etc., tendo em vista a sua abertura. Assim sendo vendi o Soberano Velho para um passarinheiro de Marília, sendo adquirido quase que imediatamente pelo amigo Antonio Carlos de Tupã. O Antonio Carlos criiou com o Soberano de 1984 até a sua morte, ocorrida aproximadamente em 1994, dois ou três anos após o Antonio Carlos haver me emprestado o Soberano por uns dois meses, pois voltei a criar com ele, emprestado de 15-11-91 a 15-12-91. Devolvido ficou cego, morendo algum tempo depois. Esclareço que o Soberano foi anilhado com anilha aberta de número 2.804 e o seu irmão, por parte de pai, o Segredo com o anel 2.806, ambas abertas. Nessa época o amigo Antonio Carlos possuia, entre outras a femea Maninha, mãe dos curiós que foram do Pinho e do Roberto, este de Herculândia, os outros provavelmente sejam das femeas Vermelhona, Serpentina, etc. Apesar de tudo que foi relatado é inquestionável que aprojeção da raça Soberano ocorreu, primordialmente a partir de um de seus filhos, o Soberano-FILHO, do Roberto, principalmente por que houve, já a partir da década de 90 uma maior facilidade de criação e comunicação entre os criadores. Com um abraço do amigo"

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

DEZENVOUVIMENTO DO CORRICHIADO

DESENVOLVIMENTO DO CORRICHADO – II
Considerações:
É verdade, um filhote praticamente inutiliza o
outro durante o aprendizado coletivo, o aprendizado
deve ser individualizado. É fato conhecido de todos há
muito tempo que os filhotes de Curiós ao atingirem os
quatro meses de idade (se geneticamente
aprimorados) estão com o canto completamente limpo
de “Corrichados” expressam-se apenas com assovios e
conjuntamente desenvolvem o temperamento com o
surgimento dos primeiros sinais de “Territorialismo”.
São territorialistas e é nesta fase que surgem os
primeiros aspectos desta característica, dentre eles as
disputas de canto que leva um filhote a emitir um
pequeno fragmento do canto para em seguida calasse,
esperando a resposta dos demais, uma vez implantada
esta disputa entre eles, ficam inutilizados para sempre,
pois, adquirem o vicio de cantar fragmentos do dialeto
ministrado, desinteressando-se pelo aprendizado e pela
repetição não se desenvolvendo prejudicados pela
troca de canto que se instala entre eles. Basta que um
filhote execute um fragmento para que todos os outros
interajam imediatamente com outro fragmento que
com o passar do tempo se impregnam de vícios tais
como “Gritos de Guerra” do tipo “Voiaquil”
“Rinharinha” “Viviu” “Remrem” “Lecoleco” “Chauchau-
Vi” ou Serradas etc. Como forma de demolir o
temperamento dos companheiros da estante ou
prateleira até que se estabeleça uma liderança no
grupo. Reside aí nesta fase, o aspecto determinante do
insucesso de todo o trabalho da maioria dos criadores
que não dispõem de espaço para individualizar as
Instruções de Canto e por este motivo “Discordam por
Discordar” é que lhes faltam à base da observação, que
dá consistência a metodologia científica.
Os esclarecimentos destas questões dependem do
nível de conhecimento dos aspectos aqui tratados por
parte dos criadores pois, a metodologia a ser aplicada
depende muito da base de informações e conhecimento
principalmente dos comportamentos “Espontâneos na
Natureza”
Tenho baseado todo o meu trabalho nas
observações que fiz e faço dos Curiós na Natureza,
ainda abundantes em alguns “Sítios Ecológicos
Preservados” da nossa região Sul da Bahia, não me
baseio nos estudos de nenhum pesquisador nem
ensinamentos sejam eles quais forem, principalmente
se destoam das minhas observações, eu divulgo a
minha experiência única e exclusivamente e toda ela é
fruto de observação da “Natureza” ou dos
experimentos que empreendo para formar minha
opinião. Só concordo quando comprovo plenamente os
fatos, não me importa de onde venha a informação,
para mim ela será verdadeira se eu puder por em
prática e comprovar caso contrário fica como
informação genérica a comprovar. Era este o
esclarecimento que queria fazer.
Tenho observado em vida Silvestre que os filhotes
de Curió ficam independentes dos pais quando
completam algo em torno de 30 dias de nascidos, e
permanecem no seu convívio por mais 15 dias quando
se intensifica o “Corrichar” que ao se instalar passa a
incomodar o pai que os expulsa do “Território”. Nesta
fase os filhotes expulsos dos diversos territórios se
agrupam em bandos para a prática do “Corrichar” e,
parecem buscar as margens dos Regatos, (aí são
encontrados) Corredeiras e Cachoeiras para se
estimularem, e desta forma desenvolverem um
corrichar intenso. Nesta fase já se encontram com o
Dialeto do Pai completamente Vetorizado (vetorização
espontânea ocorrida durante o período de dependência
dos pais) dependendo apenas do desenvolvimento
Seringial para produzirem os primeiros assovios, o
período do “Corrichar” é variado entre os filhotes que
também possuem idade variada dentro do bando, logo
acreditamos que o período do “Corrichar” em filhotes
de Curiós Selvagens dure cerca de 6 meses, (período
este reduzido para metade com a estimulação e o
aprimoramento Genético em domesticidade) logo,
temos convicção de que durante o “Período do
Corrichar” os filhotes não vetorizam absolutamente
nada em termos de informação canora pois já o fizeram
com a “Vetorização Espontânea” durante o convívio
com os pais, agrupam-se para Corrichar e buscam
estímulos na própria natureza, daí as minhas
preocupações com o estímulos do Corrichar em
domesticidade. Estamos convencidos de que o corrichar
nada mais é que exercícios de desenvolvimento da
“Seringe” ou melhor, das membranas seringiais em
número de duas para a produção dos assovios. A
medida que surgem os assovios o “Bando”’
automaticamente se desfaz por motivos Territorialistas.
Temos observado, que os filhotes em fase de Abertura
dos Assovios procuram os trechos mais barulhentos do
Rio para Assoviar, é como se buscassem uma proteção
aos assovios dos outros companheiros que também se
comportam da mesma forma originando-se aí o
princípio dos Territórios.
Observamos que, mesmo na natureza, os filhotes
buscam o isolamento no barulho das águas das
Cachoeiras para Abrirem Os Assovios, é a proteção
natural, e como fica em domesticidade?
Esta é a nossa observação da “Natureza” contudo
cabe ressaltar duas linhas distintas de conduta por
parte do criador na domesticidade da criação. As
limitações (escassez) de espaços para desenvolver a
contento o acompanhamento e lapidação do canto dos
filhotes nos obrigam a duas linhas distintas de conduta.
1. Primeira Linha
Confinamos os filhotes provenientes de
ninhadas especiais conjuntamente com a sua mãe
a partir do 16° (décimo sexto) dia de vida (logo
após a saída do ninho) em Caixas, Cabines ou
Gabines de Vetorização com ventilação mecânica e
sonorização embutida controlada por Timer,
sensores ou Computador. Ministramos as
Instruções de canto de nossa preferência mediante
CD-R DIDÁTICO DE INSTRUÇÃO e específico para
tal finalidade. Recomendamos a leitura dos
seguintes artigos disponibilizado no Site:
www.curioonline.hpg.com.br
• VETORIZAÇÃO EM FILHOTES DE CURIÓ
• CONFINAMENTO VISUAL DO CURIÓ
• CRITÉRIOS DE SELEÇÃO & CONCEITOS
Ao completarem trinta dias de nascidos, os filhotes
confinados já se encontram completamente vetorizados
(este período corresponde à permanência dos mesmos
junto aos pais em vida Silvestre). Devem em seguida
ser apartados encapados e confinados. Segundo o
artigo CONFINAMENTO VISUAL DO CURIÓ.
2. Segunda Linha:
Procedemos de forma idêntica a primeira “Linha”
quanto à “Vetorização de Canto”, contudo os filhotes
por motivo da quantidade e dos custos financeiros
(investimento) do espaço necessário ao
confinamento, são encaminhados para uma
prateleira a onde ficam em grupo isolados
visualmente porem compartilhando da mesma
instrução de Áudio e escutando-se mutuamente
durante todo o “Corrichado”, ora, sabemos que o
corrichado é um exercício, (estamos convencidos
disto) e que neste período não ocorrem vetorizações,
sabemos ainda que o corrichado de um filhote
estimula o do outro e que buscam o som das águas
para se estimularem, sabemos ainda que sendo o
corrichado um exercício, quanto mais se praticar
melhor, porque mais rapidamente abrirão os
assovios possibilitando a formação do canto em
tempo recorde. Devemos apenas evitar o “cantar
sem fim” de alguns “Filhotes Especiais” na fase de
ABERTURA DOS ASSOVIOS. À medida que a Seringe
começa a ser capas de produzir assovios uma
sobrecarga provocará a temida “ROUQUIDÃO” do
filhote muito freqüente, podendo leva-lo inclusive a
morte.
Devemos ficar atentos ao desenvolvimento do
Corrichado, que dura de 45 a 90 dias em filhotes
aprimorados, precisamos observar o surgimento dos
primeiros assovios para efetuarmos a identificação
do filhote e a sua exclusão do grupo, pois inicia a
abertura dos assovios e neste momento
procederemos ao confinamento, estes cuidados são
indispensáveis. Caso não se faça de imediato,
instalar-se-ão no grupo os mencionados aspectos
TERRITORIALISTAS anteriormente mencionados
inutilizando todo o grupo. As disputas que se
instalarão com trocas de “Fragmento” de canto
inutilizará todo o grupo. Devemos acompanhar o
desenvolvimento da abertura dos assovios e a
lapidação do canto de forma individualizada, pela
própria observação da Natureza.
A afirmativa de que “O corrichado que estimula é
o mesmo que atrapalha” é totalmente equivocada e
não deve ser levada em conta, devemos observar os
acontecimentos, cada um em suas respectivas
épocas, Corrichado, Abertura de Assovios e
Formação de Canto.
Um forte abraço,
Gilson Barbosa – BA